terça-feira, 17 de maio de 2016

O TRABALHO FEITO PELOS ROTEIRISTAS DO HULK NOS ÚLTIMOS ANOS (TERCEIRA PARTE)


Fala Galera! Alguns meses atrás escrevi alguns artigos abordando o tratamento que o Hulk recebeu por parte dos roteiristas nos últimos anos, mais especificamente de Planeta Hulk em diante, agora é a vez de analisarmos o Hulk de Gerry Duggan.

Em 2014, mais especificamente na edição 5 da mensal do Golias Esmeralda Gerry Duggan recebeu a incumbência de substituir Mark Waid enquanto roteirista.  Obviamente não seria uma tarefa fácil, pois Waid vinha fazendo um trabalho bem interessante.


O Hulk estava inteligente devido a uma intervenção cirúrgica onde uma pequena capsula de Extremis foi inserida no cérebro de Banner, pois ele havia sido baleado  na cabeça.

Duggan apresenta ao leitor o Doutor Verde , a Panini batizou de Doutor Jade, uma nova personalidade do Golias Esmeralda, ele não quer ser chamado de Hulk e nem de Banner, ele é diferente e tem uma missão bem clara, eliminar todos os outros Hulks.


Para alcançar seu objetivo ele conta com a ajuda dos assistentes de Banner e um soro é produzido que uma vez aplicado a pessoa perde a capacidade de se transformar, como havia muitos Hulks a ideia de tira-los de cena foi muito bem vinda.

E no começo Duggan começa fazer um trabalho interessante, parecia promissor, as histórias chamavam a atenção e tudo mais, entretanto com o passar do tempo a premissa foi ficando cansativa e os roteiros de Duggan foram perdendo a graça.

O Hulk Ômega é um arco longo, dividido em duas partes, seis histórias em cada uma delas, o problema é que na segunda parte a história fica cansativa, os elementos propostos pelo autor ficam chatos e a vontade de ler os gibis vai diminuindo exponencialmente.


Um dos problemas é o plano exageradamente elaborado do Doutor Verde para deter o Hulk Vermelho, ele apanha para coletar dados, depois ele aprende Kung-Fu, cria uma inteligência artificial que dá um certo trabalho para ele e que no final se ela não tivesse sido criada não faria a menor diferença.

Não bastasse isso ele detonou com a equipe de assistentes de laboratório de Banner, deu uma solução ridícula para quem atirou no Bruce e não fez uso algum dos ganchos deixados por Mark Waid.


E a última história é deprimente e muito chata e no final o que resta é um agradecimento por ter terminado a referida fase.

Sim, a batalha final entre o Hulk e o Vermelho talvez tenha sido a melhor história escrita por Duggan, mas a questão não é essa, o que pega aqui é o conjunto da obra e nesse quesito, o Hulk e Gerry Duggan é mediano para ruim.

Considerações Finais

Para terminar essa série de artigos quero dizer que a qualidade das histórias do Hulk variou muito de qualidade de Planeta Hulk para cá, a primeira passagem de Greg Pak merece destaque, Jason Aaron fez um trabalho interessante e Mark Waid tinha uma proposta muito boa que foi interrompida prematuramente.

Gerry Duggan fez um trabalho mediano para ruim, mas nada é tão ruim que não possa piorar, a Marvel conseguiu se superar, pois quando Guerras Secretas terminou Greg Pak voltou ao título para criar o medonho Hulk/Cho.

Os olhos do fã precisam ser esperançosos, ou seja, é necessário olhar para frente e ficar na expectativa que num futuro próximo o trabalho feito com o personagem melhore e possamos ter histórias de grande qualidade em nossas mãos, pois o Hulk merece um tratamento adequado, que honre a essência do personagem e encha o nosso coração de alegria quando nós tivermos esses gibis em nossas mãos.

Para ler os artigos anteriores é só clicar aqui e aqui.


Até a próxima!

4 comentários:

  1. como sempre, belas colocaçoes,a saida do waid me lembra um pouco a saida de john byrne,fica a sensaçao de q o escritor iria fazer algo bom ,mas foi interrompido.como na fase de byrne o proximo escritor deu explicaçoes sem pe' nem cabeça,exemplo o visao uniu o hulk com banner,fase duggan, a betty q atirou no banner,tinha q deixar o waid terminar pelo menos esse arco!!

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