quinta-feira, 10 de setembro de 2015

RESENHA: PLANET HULK 5

AVISO: TEM SPOILER


De todos os territórios do Battleworld nenhum é mais selvagem do que a Greenland, um local gama irradiado, onde o Doutor Verde está ajudando Steve Rogers e o Dinossauro Demônio cumprirem uma missão muito importante, encontrar e resgatar Bucky Barnes.

O Capitão América está diante do Rei Vermelho e descobre que seu amigo Bucky está morto, sua busca foi em vão, tudo o que ele encontrou foi o sabor do fracasso, da ruína, pois ele sente que falhou com seu amigo.


Em sua conversa com o imperador do reino de lama ele descobre que Destino enviou Bucky para matar o Rei Vermelho, mas quem acabou morto foi o próprio Barnes. O Rei Vermelho argumenta que na verdade tudo é culpa de Destino, é ele o verdadeiro vilão da história.


Rogers recebe uma proposta, ou seja, se unir ao Rei Vermelho e seu exercito de Hulks para desentronizar Destino, mas seu coração queima por vingança e quando Rei Vermelho se descuida ele é morto pelo Capitão América.

Em seguida, ele descobre que foi manipulado pelo Doutor Verde que anseia ser o novo regente do reino de lama, para a surpresa de Steve o Golias Esmeralda é na verdade uma versão do próprio Rogers vinda de outra linha temporal.


Eles conversam sobre a motivação de cada um e no final Rogers mata sua versão que deseja ser imperador, ele apresenta a cabeça do Rei Vermelho para seus súditos e parte dali junto com o Dinossauro Demônio.

Meus amigos Sam Humphries escreveu uma bela história até chegar ao desfecho de Planet Hulk, a conclusão é pura e simplesmente triste, ruim, mal elaborada. A coisa começa a ficar complicada no momento em que o Rei Vermelho morre.


Não existe luta, ele pura e simplesmente começa a bater com o escudo no pescoço do Rei Vermelho até mata-lo, desde quando um Hulk morre fácil desse jeito? Com isso, ele tirou toda a expectativa de um clímax bacana na história.

Depois quando a identidade do Doutor Verde é revelada você descobre o cúmulo da falta de criatividade, outro Steve Rogers? Ele poderia ter pensado em Amadeus Cho, Rick Jones, Banner, mas ele preferiu inventar outro Steve Rogers.

E você pensa que alguém quer libertar os Hulks da opressão de seu imperador tirano? Que nada, o sujeito quer é o ocupar o trono e ser tão opressor quando o seu antecessor. Parece até que o roteirista pensou que uma vez que todo mundo é Hulk não existe espaço para bondade.


Outro problema é que tem uma leva de Hulks encarando o Dinossauro Demônio e eles nem conseguem arranhar a criatura, desde quando um Hulk não põe um Dinossauro no chão?
Não bastasse os elementos mencionados acima, os diálogos ficaram maçantes, Humphries tenta construir um cenário de vingança, manipulação e cobiça, mas a narrativa é arrastada e não empolga em momento algum.

Planet Hulk teve uma conclusão medíocre, eu esperava mais, entretanto a coisa não terminou bem, ou seja, é o tipo de final bem esquecível. O que é uma pena.

Nota 4.0


Até a próxima!

3 comentários:

  1. Pra lá de esquecível!! Porque não vão descaracterizar o capitão América em suas próprias sagas?

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    1. O Humphries estava indo bem, mas no final ele acabou com tudo que ele tinha feito na minissérie,

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  2. Confesso que gostei, os Hulks não se mostraram poderosos desde o início, o Dr. Verde sequer saltava, e dependia de armamento. Acho que coincidiu com a história que Steve contava sobre seu amigo do passado e o Dr. falando sobre o poder do Gamma em revelar o interior das pessoas. Foi uma trama estilo rpg com os Hulk mais enfraquecidos que acabei gostando por ser bem diferente do habitual. Só não curti aquela origem estranha que o Pak criou com uma fábrica de bacon, rs.

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