quarta-feira, 7 de outubro de 2015

RESENHA: LIBERDADE


Fala Galera! Estou de volta para dar continuidade à série de resenhas do período em que John Byrne escreveu e desenhou a mensal do Golias Esmeralda.


O Incrível Hulk foi capturado e o Dr. Samson conseguiu que o governo reativasse a base gama no deserto, ele trabalhou com uma equipe de cientistas e um banho nutriente foi criado, a ideia é mergulhar o Hulk no referido liquido e separar Bruce Banner do Gigante Verde.

Quando me deparei novamente com esse pano de fundo (pois já essa história várias vezes) vi como Byrne estava numa fase fantástica, ele consegue trabalhar o Hulk e Banner por dentro e por fora, pois ele mostra a separação exteriormente e interiormente.


No primeiro terço da narrativa isso fica bem claro, pois enquanto os corpos dos personagens estavam sendo separados, interiormente eles estavam em conflito e Banner foi sumindo gradativamente até o Hulk dizer que não conseguia pensar.


 A inserção da Shield foi muito bem feita, querem eles matar o Hulk, mas Samson discorda e isso gera um resgate que culmina com o despertar de um Golias Esmeralda totalmente tomado pela fúria.


Byrne dá um clima de filme de ação na hora do resgaste, mostra a importância de tudo o que está acontecendo incluindo a impressa para divulgar os acontecimentos e deixa muito claro que o Hulk é um perigo, pois ele não pode ser detido.


Sabe aquela história que mesmo com o passar de muitos anos não fica velha? Essa é uma dessas histórias, o dinamismo no roteiro, diálogos bem elaborados tornam a edição aqui resenhada algo que atende os anseios de leitores novos e antigos.

No que diz respeito à arte Byrne faz seu trabalho muito bom e dá gosto de ver cada um dos paneis criados por ele, é muito difícil colocar defeito na arte quando ela combina tanto com o roteiro e com os personagens tão bem desenhados.

The Incredible Hulk 315 foi publicado originalmente em janeiro de 1986 e foi publicado no Brasil pela editora Abril em fevereiro de 1989 na revista O Incrível Hulk 68.

Nota 8,5!


Até a próxima!

5 comentários:

  1. otima resenha ,parabens!!byrne fez algo fantastico com o hulk,inclusive inserindo a shield,coisa inedita pra epoca,pena que desentendimentos com a marvel fez q ele saisse antes de concluir sua visao do hulk!

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  2. Essa edição me marcou bastante na época. Ver o Hulk separado do Banner foi uma história de ficção muito interessante, e bela arte do Byrne trouxe o personagem para uma dimensão mais realista, diferente do aspecto cartunesco dos desenhistas precedentes. O Hulk do Byrne influencia até hoje o visual do personagens nos quadrinhos e cinema. A cena dele perseguindo o Banner, enorme e argumentando com ele é sensacional !!! Outra coisa marcante dessa fase foram as lutas entre o Hulk e Sanson com a mídia noticiando.

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    1. Byrne era meio que idolatrado pelos fãs nos anos oitenta e o cara conseguia fazer um trabalho muito bom em quase tudo que ele tomava conta.

      Bons tempos,

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  3. Nos anos 80 John Byrne, George Pérez e Frank Miller reinaram supremos. O engraçado é que da metade até o final dessa década a DC conseguiu tirar Miller e Byrne da Marvel e ainda contar com a melhor fase que o Pérez já teve na carreira.
    E mesmo assim a "Casa das Idéias" conseguiu arrumar substitutos que ditariam as regras estéticas no início dos anos 90 ( Todd Mc Farlane, Marc Silvestri, Jim Lee, Rob Lifield, Dale Keown e etc.), e o legal é que o Hulk já contou com o traço de vários desses artistas.

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