Fala Galera! Estou de
volta para dar continuidade à série de resenhas do período em que John Byrne
escreveu e desenhou a mensal do Golias Esmeralda.
O Incrível Hulk foi
capturado e o Dr. Samson conseguiu que o governo reativasse a base gama no
deserto, ele trabalhou com uma equipe de cientistas e um banho nutriente foi
criado, a ideia é mergulhar o Hulk no referido liquido e separar Bruce Banner
do Gigante Verde.
Quando me deparei
novamente com esse pano de fundo (pois já essa história várias vezes) vi como
Byrne estava numa fase fantástica, ele consegue trabalhar o Hulk e Banner por
dentro e por fora, pois ele mostra a separação exteriormente e interiormente.
No primeiro terço da
narrativa isso fica bem claro, pois enquanto os corpos dos personagens estavam
sendo separados, interiormente eles estavam em conflito e Banner foi sumindo
gradativamente até o Hulk dizer que não conseguia pensar.
A inserção da Shield foi muito bem feita,
querem eles matar o Hulk, mas Samson discorda e isso gera um resgate que
culmina com o despertar de um Golias Esmeralda totalmente tomado pela fúria.
Byrne dá um clima de
filme de ação na hora do resgaste, mostra a importância de tudo o que está
acontecendo incluindo a impressa para divulgar os acontecimentos e deixa muito
claro que o Hulk é um perigo, pois ele não pode ser detido.
Sabe aquela história
que mesmo com o passar de muitos anos não fica velha? Essa é uma dessas
histórias, o dinamismo no roteiro, diálogos bem elaborados tornam a edição aqui
resenhada algo que atende os anseios de leitores novos e antigos.
No que diz respeito à
arte Byrne faz seu trabalho muito bom e dá gosto de ver cada um dos paneis
criados por ele, é muito difícil colocar defeito na arte quando ela combina
tanto com o roteiro e com os personagens tão bem desenhados.
The Incredible Hulk 315
foi publicado originalmente em janeiro de 1986 e foi publicado no Brasil pela
editora Abril em fevereiro de 1989 na revista O Incrível Hulk 68.
Nota 8,5!
Até a próxima!
otima resenha ,parabens!!byrne fez algo fantastico com o hulk,inclusive inserindo a shield,coisa inedita pra epoca,pena que desentendimentos com a marvel fez q ele saisse antes de concluir sua visao do hulk!
ResponderExcluirValeu Reinaldo!
ExcluirEssa edição me marcou bastante na época. Ver o Hulk separado do Banner foi uma história de ficção muito interessante, e bela arte do Byrne trouxe o personagem para uma dimensão mais realista, diferente do aspecto cartunesco dos desenhistas precedentes. O Hulk do Byrne influencia até hoje o visual do personagens nos quadrinhos e cinema. A cena dele perseguindo o Banner, enorme e argumentando com ele é sensacional !!! Outra coisa marcante dessa fase foram as lutas entre o Hulk e Sanson com a mídia noticiando.
ResponderExcluirByrne era meio que idolatrado pelos fãs nos anos oitenta e o cara conseguia fazer um trabalho muito bom em quase tudo que ele tomava conta.
ExcluirBons tempos,
Nos anos 80 John Byrne, George Pérez e Frank Miller reinaram supremos. O engraçado é que da metade até o final dessa década a DC conseguiu tirar Miller e Byrne da Marvel e ainda contar com a melhor fase que o Pérez já teve na carreira.
ResponderExcluirE mesmo assim a "Casa das Idéias" conseguiu arrumar substitutos que ditariam as regras estéticas no início dos anos 90 ( Todd Mc Farlane, Marc Silvestri, Jim Lee, Rob Lifield, Dale Keown e etc.), e o legal é que o Hulk já contou com o traço de vários desses artistas.