AVISO:
TEM SPOILER
A edição 15 da revista
The Incredible Hulk conta a conclusão do arco Hulk: United. A referida edição é
apresentada em dois lugares bem distintos vividos ao mesmo tempo por
Banner/Hulk, a saber, sua mente e o mundo real, em ambos os cenários a batalha
pela vida é bastante expressiva e só pode ser vencida se existir união.
Jason Aaron entrega para o leitor uma história
que trabalha uma questão importante, você é necessário onde você precisa estar,
parece confuso, mas é bem por aí quando se trata de Banner e do Hulk, pois
mesmo unidos, eles só farão diferença se estiverem no lugar certo, isto é no
lugar que eles podem resolver o problema.
Dentro da cabeça de
Banner a situação é complicada, pois o assassino psíquico denominado Vegetal
tem a missão de eliminar o bom doutor. Mas, Aaron mostra que não existem
limites para o que o pode acontecer dentro da cabeça de alguém.
Até porque, qual é o
limite? Dentro de sua cabeça uma pessoa pode voar, pode fazer o inimaginável,
por isso por mais lugares que Banner tenha ido, por mais riscos que ele tenha
corrido em sua vida, nada é mais perigoso que a sua mente. Vegetal descobre
isso, pois existem muitos Hulks lá.
Do lado de fora o Hulk
enfrenta um exército de feras hulkificadas e uma leva de destinobôs. Devido aos
acontecimentos em sua mente, a situação do Hulk não é muito fácil, mas existe
uma maneira de resolver tudo, usar a cura para o Hulk criada por Banner, porém
quem precisa fazer isso é o próprio Bruce.
A partir daí a coisa
muda de figura, pois o Hulk assume o lugar de Banner no cenário mental e Banner
o lugar do Hulk no mundo real. Vegetal contra o Hulk? Coitado do Vegetal, e Banner
por sua vez dispara a cura para tudo que é lado e resolve o problema.
Além dessas questões a
história é também uma narrativa de definições de identidade, isto é, “quem eu
sou”. E isso se dá com Amanda Von Doom que mesmo tendo o sangue de Destino se
recusa a ser como seu parente, ela sabe o que é, e nem de perto aceita ser uma déspota.
Banner e o Hulk passam
pelo mesmo dilema enquanto lutam cada um num flanco, as falas mostram isso o
tempo todo, nas lutas pessoais por sanidade, liberdade, sobrevivência, pelo
direito de viver bem a vida.
A luta por se encontrar
e descobrir o seu lugar e poder se definir, herói, maluco, homem, monstro,
assassino, salvador, tais questões atravessam a história contada por Aaron
desde a primeira edição, e a resposta encontra é a seguinte: “Eu sou o Hulk
unido, agora e sempre”.
A narrativa proposta
por Aaron é interessante, pois ele durante a história vai juntando as pontas
das edições anteriores, mostrando que o plano talvez ideal para o personagem
seja esse viver unido de Banner e o Incrível Hulk, haja vista que unidos eles
podem chegar e realizar coisas que ninguém mais pode. Com a inteligência de
Banner e a força do Hulk, sem dúvida nenhuma ele pode ser chamado de
Indestrutível Hulk.
Uma boa conclusão que massa!
ResponderExcluirÓtima resenha, instigante!
ResponderExcluirCOM OS 2 UNIDOS VERDADEIRAMENTE...NENHUMA FORÇA PODE VENCE-LOS
ResponderExcluirGostei da resenha, mas não dos desenhos. A história parece ser boa mesmo. Gosto dessa dualidade!
ResponderExcluir:)
Não falei da arte na resenha Nuno por partilhar da mesma ideia que você. Os desenhos de Jefte Palo são muito ruins.
ResponderExcluirMesmo assim os desenhos do Jefte Palo são superiores a umas atrocidades que estou vendo na DC. A história final de UNITED? Bom, adorei!
ResponderExcluirOs Desenhos são estilizados demais para o Hulk. Já o argumento tá interessante.
ResponderExcluiracabei de ler esta historia muito boa,sera que finalmente veremos eles dois unidos e sem guerra.
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