terça-feira, 6 de novembro de 2012

O FIM! OU SERIA UM NOVO COMEÇO?

AVISO: TEM SPOILER

A edição 15 da revista The Incredible Hulk conta a conclusão do arco Hulk: United. A referida edição é apresentada em dois lugares bem distintos vividos ao mesmo tempo por Banner/Hulk, a saber, sua mente e o mundo real, em ambos os cenários a batalha pela vida é bastante expressiva e só pode ser vencida se existir união.

Jason Aaron entrega para o leitor uma história que trabalha uma questão importante, você é necessário onde você precisa estar, parece confuso, mas é bem por aí quando se trata de Banner e do Hulk, pois mesmo unidos, eles só farão diferença se estiverem no lugar certo, isto é no lugar que eles podem resolver o problema.


Dentro da cabeça de Banner a situação é complicada, pois o assassino psíquico denominado Vegetal tem a missão de eliminar o bom doutor. Mas, Aaron mostra que não existem limites para o que o pode acontecer dentro da cabeça de alguém.

Até porque, qual é o limite? Dentro de sua cabeça uma pessoa pode voar, pode fazer o inimaginável, por isso por mais lugares que Banner tenha ido, por mais riscos que ele tenha corrido em sua vida, nada é mais perigoso que a sua mente. Vegetal descobre isso, pois existem muitos Hulks lá.


Do lado de fora o Hulk enfrenta um exército de feras hulkificadas e uma leva de destinobôs. Devido aos acontecimentos em sua mente, a situação do Hulk não é muito fácil, mas existe uma maneira de resolver tudo, usar a cura para o Hulk criada por Banner, porém quem precisa fazer isso é o próprio Bruce.

A partir daí a coisa muda de figura, pois o Hulk assume o lugar de Banner no cenário mental e Banner o lugar do Hulk no mundo real. Vegetal contra o Hulk? Coitado do Vegetal, e Banner por sua vez dispara a cura para tudo que é lado e resolve o problema.


Além dessas questões a história é também uma narrativa de definições de identidade, isto é, “quem eu sou”. E isso se dá com Amanda Von Doom que mesmo tendo o sangue de Destino se recusa a ser como seu parente, ela sabe o que é, e nem de perto aceita ser uma déspota.

Banner e o Hulk passam pelo mesmo dilema enquanto lutam cada um num flanco, as falas mostram isso o tempo todo, nas lutas pessoais por sanidade, liberdade, sobrevivência, pelo direito de viver bem a vida.


A luta por se encontrar e descobrir o seu lugar e poder se definir, herói, maluco, homem, monstro, assassino, salvador, tais questões atravessam a história contada por Aaron desde a primeira edição, e a resposta encontra é a seguinte: “Eu sou o Hulk unido, agora e sempre”.

A narrativa proposta por Aaron é interessante, pois ele durante a história vai juntando as pontas das edições anteriores, mostrando que o plano talvez ideal para o personagem seja esse viver unido de Banner e o Incrível Hulk, haja vista que unidos eles podem chegar e realizar coisas que ninguém mais pode. Com a inteligência de Banner e a força do Hulk, sem dúvida nenhuma ele pode ser chamado de Indestrutível Hulk.

8 comentários:

  1. Ótima resenha, instigante!

    ResponderExcluir
  2. COM OS 2 UNIDOS VERDADEIRAMENTE...NENHUMA FORÇA PODE VENCE-LOS

    ResponderExcluir
  3. Gostei da resenha, mas não dos desenhos. A história parece ser boa mesmo. Gosto dessa dualidade!
    :)

    ResponderExcluir
  4. Não falei da arte na resenha Nuno por partilhar da mesma ideia que você. Os desenhos de Jefte Palo são muito ruins.

    ResponderExcluir
  5. Mesmo assim os desenhos do Jefte Palo são superiores a umas atrocidades que estou vendo na DC. A história final de UNITED? Bom, adorei!

    ResponderExcluir
  6. Os Desenhos são estilizados demais para o Hulk. Já o argumento tá interessante.

    ResponderExcluir
  7. acabei de ler esta historia muito boa,sera que finalmente veremos eles dois unidos e sem guerra.

    ResponderExcluir