Fala Galera! Alguns meses
atrás escrevi alguns artigos abordando o tratamento que o Hulk recebeu por
parte dos roteiristas nos últimos anos, mais especificamente de Planeta Hulk em
diante, agora é a vez de analisarmos o Hulk de Gerry Duggan.
Em 2014, mais
especificamente na edição 5 da mensal do Golias Esmeralda Gerry Duggan recebeu
a incumbência de substituir Mark Waid enquanto roteirista. Obviamente não seria uma tarefa fácil, pois
Waid vinha fazendo um trabalho bem interessante.
O Hulk estava
inteligente devido a uma intervenção cirúrgica onde uma pequena capsula de
Extremis foi inserida no cérebro de Banner, pois ele havia sido baleado na cabeça.
Duggan apresenta ao
leitor o Doutor Verde , a Panini batizou de Doutor Jade, uma nova personalidade
do Golias Esmeralda, ele não quer ser chamado de Hulk e nem de Banner, ele é
diferente e tem uma missão bem clara, eliminar todos os outros Hulks.
Para alcançar seu
objetivo ele conta com a ajuda dos assistentes de Banner e um soro é produzido
que uma vez aplicado a pessoa perde a capacidade de se transformar, como havia
muitos Hulks a ideia de tira-los de cena foi muito bem vinda.
E no começo Duggan
começa fazer um trabalho interessante, parecia promissor, as histórias chamavam
a atenção e tudo mais, entretanto com o passar do tempo a premissa foi ficando
cansativa e os roteiros de Duggan foram perdendo a graça.
O Hulk Ômega é um arco
longo, dividido em duas partes, seis histórias em cada uma delas, o problema é
que na segunda parte a história fica cansativa, os elementos propostos pelo
autor ficam chatos e a vontade de ler os gibis vai diminuindo exponencialmente.
Um dos problemas é o
plano exageradamente elaborado do Doutor Verde para deter o Hulk Vermelho, ele
apanha para coletar dados, depois ele aprende Kung-Fu, cria uma inteligência artificial
que dá um certo trabalho para ele e que no final se ela não tivesse sido criada
não faria a menor diferença.
Não bastasse isso ele
detonou com a equipe de assistentes de laboratório de Banner, deu uma solução
ridícula para quem atirou no Bruce e não fez uso algum dos ganchos deixados por
Mark Waid.
E a última história é
deprimente e muito chata e no final o que resta é um agradecimento por ter
terminado a referida fase.
Sim, a batalha final
entre o Hulk e o Vermelho talvez tenha sido a melhor história escrita por
Duggan, mas a questão não é essa, o que pega aqui é o conjunto da obra e nesse
quesito, o Hulk e Gerry Duggan é mediano para ruim.
Considerações
Finais
Para terminar essa
série de artigos quero dizer que a qualidade das histórias do Hulk variou muito
de qualidade de Planeta Hulk para cá, a primeira passagem de Greg Pak merece
destaque, Jason Aaron fez um trabalho interessante e Mark Waid tinha uma proposta
muito boa que foi interrompida prematuramente.
Gerry Duggan fez um
trabalho mediano para ruim, mas nada é tão ruim que não possa piorar, a Marvel
conseguiu se superar, pois quando Guerras Secretas terminou Greg Pak voltou ao
título para criar o medonho Hulk/Cho.
Os olhos do fã precisam
ser esperançosos, ou seja, é necessário olhar para frente e ficar na
expectativa que num futuro próximo o trabalho feito com o personagem melhore e
possamos ter histórias de grande qualidade em nossas mãos, pois o Hulk merece
um tratamento adequado, que honre a essência do personagem e encha o nosso
coração de alegria quando nós tivermos esses gibis em nossas mãos.
Até a próxima!
como sempre, belas colocaçoes,a saida do waid me lembra um pouco a saida de john byrne,fica a sensaçao de q o escritor iria fazer algo bom ,mas foi interrompido.como na fase de byrne o proximo escritor deu explicaçoes sem pe' nem cabeça,exemplo o visao uniu o hulk com banner,fase duggan, a betty q atirou no banner,tinha q deixar o waid terminar pelo menos esse arco!!
ResponderExcluirConcordo com você parceiro.
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ResponderExcluirVdd
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