AVISO: TEM SPOILER
De todos os territórios
do Battleworld nenhum é mais selvagem do que a Greenland, um local gama
irradiado, onde o Doutor Verde está ajudando Steve Rogers e o Dinossauro
Demônio cumprirem uma missão muito importante, encontrar e resgatar Bucky
Barnes.
O Capitão América está
diante do Rei Vermelho e descobre que seu amigo Bucky está morto, sua busca foi
em vão, tudo o que ele encontrou foi o sabor do fracasso, da ruína, pois ele
sente que falhou com seu amigo.
Em sua conversa com o
imperador do reino de lama ele descobre que Destino enviou Bucky para matar o
Rei Vermelho, mas quem acabou morto foi o próprio Barnes. O Rei Vermelho
argumenta que na verdade tudo é culpa de Destino, é ele o verdadeiro vilão da
história.
Rogers recebe uma
proposta, ou seja, se unir ao Rei Vermelho e seu exercito de Hulks para
desentronizar Destino, mas seu coração queima por vingança e quando Rei Vermelho
se descuida ele é morto pelo Capitão América.
Em seguida, ele
descobre que foi manipulado pelo Doutor Verde que anseia ser o novo regente do
reino de lama, para a surpresa de Steve o Golias Esmeralda é na verdade uma
versão do próprio Rogers vinda de outra linha temporal.
Eles conversam sobre a
motivação de cada um e no final Rogers mata sua versão que deseja ser
imperador, ele apresenta a cabeça do Rei Vermelho para seus súditos e parte
dali junto com o Dinossauro Demônio.
Meus amigos Sam
Humphries escreveu uma bela história até chegar ao desfecho de Planet Hulk, a
conclusão é pura e simplesmente triste, ruim, mal elaborada. A coisa começa a
ficar complicada no momento em que o Rei Vermelho morre.
Não existe luta, ele
pura e simplesmente começa a bater com o escudo no pescoço do Rei Vermelho até
mata-lo, desde quando um Hulk morre fácil desse jeito? Com isso, ele tirou toda
a expectativa de um clímax bacana na história.
Depois quando a
identidade do Doutor Verde é revelada você descobre o cúmulo da falta de
criatividade, outro Steve Rogers? Ele poderia ter pensado em Amadeus Cho, Rick
Jones, Banner, mas ele preferiu inventar outro Steve Rogers.
E você pensa que alguém
quer libertar os Hulks da opressão de seu imperador tirano? Que nada, o sujeito
quer é o ocupar o trono e ser tão opressor quando o seu antecessor. Parece até
que o roteirista pensou que uma vez que todo mundo é Hulk não existe espaço
para bondade.
Outro problema é que
tem uma leva de Hulks encarando o Dinossauro Demônio e eles nem conseguem
arranhar a criatura, desde quando um Hulk não põe um Dinossauro no chão?
Não bastasse os
elementos mencionados acima, os diálogos ficaram maçantes, Humphries tenta
construir um cenário de vingança, manipulação e cobiça, mas a narrativa é arrastada
e não empolga em momento algum.
Planet Hulk teve uma
conclusão medíocre, eu esperava mais, entretanto a coisa não terminou bem, ou
seja, é o tipo de final bem esquecível. O que é uma pena.
Nota 4.0
Até a próxima!
Pra lá de esquecível!! Porque não vão descaracterizar o capitão América em suas próprias sagas?
ResponderExcluirO Humphries estava indo bem, mas no final ele acabou com tudo que ele tinha feito na minissérie,
ExcluirConfesso que gostei, os Hulks não se mostraram poderosos desde o início, o Dr. Verde sequer saltava, e dependia de armamento. Acho que coincidiu com a história que Steve contava sobre seu amigo do passado e o Dr. falando sobre o poder do Gamma em revelar o interior das pessoas. Foi uma trama estilo rpg com os Hulk mais enfraquecidos que acabei gostando por ser bem diferente do habitual. Só não curti aquela origem estranha que o Pak criou com uma fábrica de bacon, rs.
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