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segunda-feira, 7 de setembro de 2015

RESENHA: FUTURE IMPERFECT 5

AVISO: TEM SPOILER


Fala Galera! Maestro acredita que ser o senhor de Dystopia é muito pouco, deseja ele ser o regente de todo o mundo, mas para que isso ocorra ele precisa derrotar Destino.

Rick Jones é o Ancião, sua tarefa é guardar o Destruidor, Maestro precisa do Destruidor para derrotar Destino e se for preciso matar seu antigo amigo ele o fará. Para a surpresa do Golias Esmeralda Jones não tem a menor intensão de impedi-lo.


Janis está surpresa, pensava ela que o avô estivesse morto, Jones conduz o grupo liderado por Maestro até o Destruidor e deixa bem claro que não existe nenhum truque ou armadilha, o Gigante Verde tem livre acesso ao Destruidor.


Diante de tal situação Destino chega ao local, mas já é tarde demais, Maestro agora possui o poder do Destruidor e parte para cima de Destino, ele tem o poder necessário para se tornar o regente do mundo.

Por mais que Destino tente não consegue superar o poder do Gigante Verde, a luta continua e no final Maestro mata Destino e se torna o dono de tudo que existe, agora todos devem se ajoelhar perante ele.


Para a surpresa de todos, a batalha não passou de um sonho, todos estão observando Maestro parado diante do Destruidor, Janis pergunta para seu avô o que está acontecendo, ele explica que o Destruidor é uma espécie de poço dos desejos e o sonho do senhor de Dystopia se realizou.

Mas, para a tristeza do Hulk ele ficará ali parado na frente do Destruidor, preso num mundo de ilusões até o dia de sua morte.


Future Imperfect é um conto de ambição desenfreada, mostra que o anseio de Maestro pelo poder é no final a sua maior fraqueza e ruina, Peter David encontrou uma solução para concluir a história com um fundo moral muito interessante.


Maestro não foi derrotado por Destino ou pelo Destruidor, ele foi derrotado por si mesmo, por sua ambição, por sua obsessão em se tornar o dono de tudo, seu descontentamento o prendeu numa grande ilusão.


A minissérie em cinco edições terminou de uma maneira interessante, onde Peter David evitou o confronto real entre Destino e Maestro de uma maneira inteligente, mostrando que o maior inimigo do Hulk em Futuro imperfeito é o próprio Hulk.

Quanto à arte, Greg Land fez um trabalho muito bom, vários painéis de página única foram produzidos pelo artista e ele conseguiu dar um dinamismo bacana ao roteiro de Peter David. Isso mostra que a equipe criativa trabalhou numa sincronia satisfatória.

Nota 8,0!

Até a próxima!



3 comentários:

  1. Muito legal essa série!! A melhor coisa feita com o Hulk nos últimos tempos! Achei que no final das contas o Destino fosse desintegrar o Maestro com um pensamento. Porém o Peter David deu um jeito de preservar o Monstro dessa fatalidade.
    A loucura do Maestro já começa no fato dele achar que conseguiria derrotar o Dr. Destino somente com a armadura do destruidor, se o Thor já fez isso imagine o Destino que agora é o Deus supremo em Guerras Secretas.

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    1. Peter David é um roteirista e tanto, uma pena que pouco valorizado pela Marvel, gostei do desfecho da minissérie.

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  2. Ótimo desfecho, já aguardava algo assim, tava na cara que o Maestro não ia conseguir derrotar o Destino. Peter David escreve muito bem quando está inspirado.

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