quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

GERRY DUGGAN FALA SOBRE O FUTURO DO DOUTOR VERDE

AVISO: TEM SPOILER


Fala Galera! O roteirista Gerry Duggan deu uma entrevista para o site gringo CBR onde deu algumas informações a respeito de seu trabalho na revista mensal do Hulk.

A primeira pergunta direcionada para Gerry Duggan foi a respeito de como foi apresentar o Doutor Verde para a Marvel e para os leitores. Ele explica que herdou um Hulk inteligente graças a Mark Waid e Kieron Gillen (Original Sin: Hulk vs Iron Man). Com isso ele se deparou com um quadro em branco no qual ele deveria trabalhar.

Duggan considera o Doutor Verde um personagem interessante e com falhas de caráter, pois “ele não quer ser o Hulk. Ele não quer socar montanhas. Ele pensa ter uma missão muito especial, e não estou 100 por cento claro a respeito de suas motivações. E para ser sincero isso me agrada”.


O roteirista explica que no final de seis edições, um tipo de lugar brutalizado foi encontrado. 

O Doutor Verde deliberadamente entrou numa luta com o Hulk Vermelho com o objetivo de estuda-lo e com isso descobrir uma maneira de Ross jamais se transformar novamente, ele afirma que nas próximas edições as coisas se tornarão mais intensas e que Mark Bagley desenhará muitas páginas duplas.


Em seguida Gerry Duggan foi questionado sobre duas ações especificas do Doutor Verde, a primeira: Ele ameaçou matar Betty Ross e o sonho que ele tem a respeito do futuro e isso instiga nele a possibilidade de ser a encarnação do Maestro.

“Quem é o Doutor Verde, o que ele pode se tornar, e isso é uma coisa que preocupa todo mundo no Universo Marvel, os leitores também podem ficar preocupados com isso, até porque ele pode estar na mira de seu personagem preferido”.



“O Doutor Verde pode ser ou não um sujeito ruim, mas isso pode não ficar absolutamente claro até fim de ‘The Omega Hulk’, por isso eu não quero estragar nada no momento. Eu vou dizer uma coisa: Já vimos Betty Ross rindo de maneira trágica quando ela se deu conta de ser a culpada por este novo Hulk existir. Ela criou um monstro, e agora temos de ficar preocupados. O Doutor Verde é um monstro? Ele poderia criar um monstro? As coisas vão ficar muito complicadas de uma forma simples e divertida na próxima edição. Algumas coisas vão mudar no universo do Hulk na décima primeira edição. É algo bem grande que já estávamos cultivando”.

O autor explica que já terminou de escrever a segunda parte de The Omega Hulk e que Bagley está para começar a desenhar a história e que ele está ansioso para ver o que os leitores vão achar do enredo.


Depois ele fala do quanto foi desafiador dar sequência ao trabalho de Mark Waid e de como trabalhar com Mark Bagley é gratificante, pois além de um grande artista ele é uma pessoa admirável.

A respeito da participação de Jen Walters e Lyra nas próximas edições ele respondeu que Jen é inteligente, divertida, tem um senso de humor fantástico e é advogada. “Minha mãe era advogada, então eu meio que me identifiquei com ela. Ser um Hulk não define a Jen, e isso é interessante”.


“O que posso dizer é que Jen Walters é um eixo pelo qual o Doutor Verde vai girar. O que vai acontecer com ela vai definir a maneira que as pessoas percebem o Doutor Verde”.

A Tropa Gama vai dar as caras na edição de numero doze, Duggan explica que os leitores irão contemplar alguns rostos familiares, a situação do Doutor Verde vai ficar muito complicada e a Tropa Gama vai ser inserida neste contexto.

Mais adiante Gerry Duggan deixa claro que a parte mais poderosa do corpo do Doutor Verde é o seu cérebro e que é preciso tomar cuidado com a maneira que você faz uso da ciência. Segundo Duggan quando o fã terminar de ler a edição 11 vai descobrir que a coisa é muito mais complicada, pois existe outro problema tomando forma.


A respeito da Inteligência Artificial criada pelo Doutor Verde: Ele explica que ela pode ser um problema, até porque ela é imprevisível, e que um dos objetivos do Doutor Verde é impedir que a transformação em Banner ocorra e que ele tem usado de muitas técnicas para que obter sucesso em sua empreitada. A Inteligência Artificial tem um papel nisso tudo.

Duggan deixa claro que The Omega Hulk é uma história em dois atos, mais especificamente em doze edições e quando tudo terminar não haverá mais “Hulk”. O leitor vai perceber que certas coisas irão mudar e que isso é uma coisa boa, justamente por ser uma narrativa com começo meio e fim.


Cenas de ação e algumas surpresas aguardam o fã do Gigante Verde e Duggan espera ser capaz de surpreender as pessoas e ele acha que vai conseguir usar o Hulk para fazer isso.
No final ele fala brevemente do trabalho de seus antecessores e que espera dar uma contribuição bacana na história do personagem e que ele acha que deixará algumas pessoas com raiva, mas espera deixar a maioria dos leitores satisfeitos com o trabalho dele na mensal do Hulk.

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Até a próxima!

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