AVISO: TEM SPOILER
Hulk 4 é a edição de
despedida de Mark Waid do título mensal do Golias Esmeralda. O referido
roteirista conduz o leitor na última parte do arco “Quem atirou no Hulk”.
Bruce Banner sofreu um
atentado e está com um severo dano cerebral, ele não pode se transformar no
Hulk, pois se fizer isso a sua saúde pode piorar exponencialmente. Entretanto
precisando ajudar os Vingadores ele se transforma no Hulk, pois o Abominável precisa
ser detido.
Uma luta titânica
ocorre entre os dois seres gama irradiados, o Homem de Ferro prende um
dispositivo de teletransporte no escudo do Capitão América, o Incrível Hulk
arremessa o escudo no Abominável o aparelho é ativado e o inimigo do Hulk é
enviado lá pelas bandas de Júpiter.
Quando o Hulk volta à
forma de Banner o bom doutor fica num estado crítico, incapaz de raciocinar, os
Vingadores levam Banner com eles e mais tarde o Homem de Ferro leva o bom
doutor para Tróia e com a ajuda de Arno Stark e do Dr. Carpenter uma capsula de
Extremis é inserida no cérebro de Banner restaurando sua inteligência.
A edição de número
quatro da revista do Hulk pode ser dividida em três partes, a primeira aborda o
combate contra o Abominável, à segunda uma conversa entre Maria Hill e os
Vingadores e depois ela conversa com o Demolidor e a terceira parte mostra como
foi restaurada a inteligência de Banner.
Em linhas gerais, Mark
Waid contou uma boa história e usou uma solução viável para curar Bruce Banner.
O extremis foi mostrado como uma espécie de luz no fim do túnel e com isso Waid
não precisou usar de ideias mirabolantes para resolver o problema no cérebro de
Banner.
Ele amarrou uma ponta
ou outra e deixou a deixa tanto para Gerry Duggan assumir o título, como também
preparou o caminho para Hulk vs Homem de Ferro.
Waid soube dosar os
elementos, o leitor se depara com uma história com ação, drama e suspense na
medida certa, ou seja, é a típica revista em quadrinhos que você lê mais de uma
vez e a cada releitura a narrativa fica mais interessante, pois o leitor
descobre detalhes novos.
Quanto à arte Mark
Bagley tem se mostrado muito motivado, seus desenhos merecem elogios, as cenas
de lutas foram muito bem retratadas, sua arte apresenta um “movimento” bacana, as expressões dos personagens e a
dramaticidade requerida pelo roteiro foi lindamente exposta por Bagley.
Resumindo, Waid e
Bagley produziram mais uma edição que dá gosto de ler.
Até a próxima!
Belo review parceiro!
ResponderExcluirEsse lance do Extremis pode gerar vários plots.
Já está gerando, logo eu posto a resenha de Hulk vs Homem de Ferro.
ExcluirCurti mt essa história do Ward. Muito interessante e bem pensada. Quando é que elas irão ser publicadas no Brasil?
ResponderExcluirFala Mateus.
ExcluirEssa história deve ser publicada aqui no Brasil mais ou menos daqui um ano.