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sábado, 28 de junho de 2014

RESENHA: UM EXTREMIS NO FIM DO TÚNEL

AVISO: TEM SPOILER


Hulk 4 é a edição de despedida de Mark Waid do título mensal do Golias Esmeralda. O referido roteirista conduz o leitor na última parte do arco “Quem atirou no Hulk”.

Bruce Banner sofreu um atentado e está com um severo dano cerebral, ele não pode se transformar no Hulk, pois se fizer isso a sua saúde pode piorar exponencialmente. Entretanto precisando ajudar os Vingadores ele se transforma no Hulk, pois o Abominável precisa ser detido.


Uma luta titânica ocorre entre os dois seres gama irradiados, o Homem de Ferro prende um dispositivo de teletransporte no escudo do Capitão América, o Incrível Hulk arremessa o escudo no Abominável o aparelho é ativado e o inimigo do Hulk é enviado lá pelas bandas de Júpiter.


Quando o Hulk volta à forma de Banner o bom doutor fica num estado crítico, incapaz de raciocinar, os Vingadores levam Banner com eles e mais tarde o Homem de Ferro leva o bom doutor para Tróia e com a ajuda de Arno Stark e do Dr. Carpenter uma capsula de Extremis é inserida no cérebro de Banner restaurando sua inteligência.

A edição de número quatro da revista do Hulk pode ser dividida em três partes, a primeira aborda o combate contra o Abominável, à segunda uma conversa entre Maria Hill e os Vingadores e depois ela conversa com o Demolidor e a terceira parte mostra como foi restaurada a inteligência de Banner.


Em linhas gerais, Mark Waid contou uma boa história e usou uma solução viável para curar Bruce Banner. O extremis foi mostrado como uma espécie de luz no fim do túnel e com isso Waid não precisou usar de ideias mirabolantes para resolver o problema no cérebro de Banner.

Ele amarrou uma ponta ou outra e deixou a deixa tanto para Gerry Duggan assumir o título, como também preparou o caminho para Hulk vs Homem de Ferro.


Waid soube dosar os elementos, o leitor se depara com uma história com ação, drama e suspense na medida certa, ou seja, é a típica revista em quadrinhos que você lê mais de uma vez e a cada releitura a narrativa fica mais interessante, pois o leitor descobre detalhes novos.

Quanto à arte Mark Bagley tem se mostrado muito motivado, seus desenhos merecem elogios, as cenas de lutas foram muito bem retratadas, sua arte apresenta um “movimento” bacana,  as expressões dos personagens e a dramaticidade requerida pelo roteiro foi lindamente exposta por Bagley.


Resumindo, Waid e Bagley produziram mais uma edição que dá gosto de ler.


Até a próxima!

4 comentários:

  1. Belo review parceiro!
    Esse lance do Extremis pode gerar vários plots.

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    1. Já está gerando, logo eu posto a resenha de Hulk vs Homem de Ferro.

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  2. Curti mt essa história do Ward. Muito interessante e bem pensada. Quando é que elas irão ser publicadas no Brasil?

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    1. Fala Mateus.

      Essa história deve ser publicada aqui no Brasil mais ou menos daqui um ano.

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