AVISO: TEM SPOILER
No final da Era de
Ultron o tempo quebrou. É isso mesmo, o tempo quebrou, os personagens da Marvel
fizeram tantas viagens no tempo e mexeram em tantos detalhes que o espaço
continuo tempo não suportou e entrou em pane.
Mark Waid usou os fatos
narrados acima para começar a desenvolver o arco Agente do T.E.M.P.O. a partir da edição 11 da revista
Indestructible Hulk.
O problema começa com a
morte de uma agente da S.h.i.e.l.d. que estava numa missão de reconhecimento em
outra dimensão. Várias partes de seu corpo ficaram disformes, ou seja, uma
perna de criança, mão de adulto e assim por diante.
Rapidamente Maria Hill
convoca Bruce Banner, mas ele não está disponível, pois o Hulk está numa missão
para prender um grupo terrorista. O problema é que durante a missão ocorrem
estranhos deslocamentos temporais.
Mais tarde Banner é
apresentado a um ramo dissidente da S.h.i.e.l.d. denominado t.e.m.p.o. ali está
detido o Homem Amanhã, um criminoso do século XXIII que sabe exatamente o que
está acontecendo.
Ele explica que devido
o fato do tempo estar quebrado certas pessoas estão tentando tirar vantagem
disso e que é necessário que o Hulk parta em missão para impedi-los. Banner
considera que enviar o Golias Esmeralda numa missão desse tipo é tolice,
entretanto somente o Hulk poderia sobreviver a todo o processo.
Utilizando tecnologia
do século XXIII eles fazem um backup do Banner e inserem numa unidade R.O.B.
com o propósito de que Banner e o Hulk formem uma equipe para resolver os problemas que estão surgindo.
O primeiro deslocamento
temporal é feito e Banner/R.O.B. e o Hulk chegam em 1873 no Velho Oeste o problema
é que tem um dinossauro por lá.
Waid usa bem os
elementos nesta edição de preparação, explica o que está acontecendo, amarra
bem as pontas e deixa os ganchos para as próximas edições, deixando bem claro
que tudo pode acontecer uma vez que o tempo está quebrado.
A edição começa bem
impactante com a estranha morte do Agente da S.h.i.e.l.d. e segue com muita
ação no momento em que o Hulk confronta Os Filhos da Serpente. Os distúrbios temporais
chamam bastante à atenção, pois coisas do passado aparecem no presente e
pessoas deixam de existir repentinamente, além da possibilidade do grupo de
criminosos temporais desejarem remodelar a história de uma forma que lhes
favoreça.
No que diz respeito à
arte Scalera mandou muito bem nos desenhos mais uma vez, destaque para o
momento em que o Hulk está em cima de um avião pegando uma carona. Por enquanto
não há do que reclamar, Waid e companhia estão fazendo um trabalho bom demais
da conta.
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