domingo, 7 de abril de 2013

QUEM TEM URU VAI A JOTUNHEIM


AVISO: TEM SPOILER

Indestrutível Hulk 6 marca o  início do arco em três partes  intitulado “deuses e monstro”.  Além disso, a presente edição conta com os desenhos de Walter Simonson e a participação especial do Poderoso Thor.

A narrativa começa com um noticiário de uma missão do Hulk ocorrido na Moldávia, mas o que chama a atenção não é o telejornal, mas uma jovem que se tornaria uma das assistentes de Banner que assiste o noticiário e toma uma quantidade significativa de remédios.


Três semanas mais tarde Banner está com sua equipe trabalhando na construção de uma centrífuga gigante onde eles inseriram uma lasca de metal Uru que girando na velocidade necessária pode abrir um portal para Jotunheim.

Banner quer um liquido chamado Eiderdürm que pode ser um supercondutor capaz de ajudar na diminuição do uso de combustíveis fosseis. Porém antes que a busca em Jotunheim comece, Thor vai ao encontro deles e depois de alguma conversa Bruce percebe por meio das roupas e de algumas informações que o deus do trovão desconhece que eles estão em outra época.


Nisso os gigantes de gelo aparecem, Thor luta com eles, mas acaba atingido, Bruce quase morre congelado, mas protegido por sua armadura se transforma no Hulk e parte para cima dos seus algozes, no fim o Hulk pega o mjolnir e o levanta gritando: “Hulk é digno”.


Mais uma vez Mark Waid faz um trabalho de grande qualidade, usando elementos dos mais variados no enredo de Indestrutível Hulk 6. O clima de mistério em torno dos assistentes de Banner é algo que chama a atenção do leitor que fica curioso querendo saber o que aquelas pessoas escondem, ganha destaque na edição a jovem Patricia Wolman.


No que diz respeito à situação vivida em Jotunheim, parece que eles foram enviados para o passado, o que faz com que o roteirista use bem o clima de histórias antigas, mas profundamente bem adaptadas  ao estilo de narrativa hodierna.

Waid dá ao fã da Nona Arte uma história dinâmica, empolgante, com diálogos bem trabalhados e uma narrativa bem amarrada com um final que deixa o leitor ansioso pela próxima edição.


Quanto à arte, Walter Simonson construiu paneis interessantes, onde nitidamente ele caprichou mais nos cenários de Jotunheim e na caracterização do Filho de Odin, nas cenas no laboratório do Dr. Banner a arte ficou um pouco irregular.

Por fim, a publicação aqui apresentada mostra que Waid vai dando passos na medida certa para desenvolver o título solo do Hulk e de fato cumprindo um de seus objetivos que era inserir o Hulk nos mais diversos contextos do Universo Marvel, por essas e outras Indestrutível Hulk tem sido melhor a cada edição.

6 comentários:

  1. Uma história que me pareceu muito interessante, empolgante!

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  2. Sim, tem ficado melhor a cada edição. Nossa eu sabia que o W.S. era um dos maiores fãs de Jack kirby, mas como ele tá cada vez mais imitando o mestre...

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  3. Putz! O mestre Walter Simonson na arte e Waid no texto!!!! Não tinha como dar errado.

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  4. O Hulk está bem melhor que tempos atrás!
    Facto!
    ;)

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