Em Universo Marvel 30 e
31 foi publicado o arco: O espião Que Me Esmagava. Que originalmente foi
publicado nas edições 626 – 629 da revista The Incredible Hulks.
A premissa estabelecida
por Greg Pak é bastante interessante, pois ele faz uma mistura entre os filmes
do agente britânico James Bond e a famosa Caixa de Pandora, que aqui é na
verdade uma urna.
Junto desses elementos
está a preocupação de Bruce Banner com sua ex-esposa que pode ficar presa na
forma de Mulher - Hulk Vermelha e o desejo de Tyrannus de finalmente ocupar o
seu lugar como imperador (coisa que ele pensa que tem direito).
Embora a premissa seja
interessante à execução não é. O que acaba tornando o arco bastante monótono.
Isso porque a história é rasa demais. Greg Pak mesmo gostando de trabalhar com
o personagem não consegue acertar a mão
e tudo fica muito previsível e cansativo.
Pak elabora diálogos desinteressantes,
muitas vezes repetitivos e com algumas tentativas de acrescentar humor,
romance, flertes, ofensas, sarcasmo na história, mas infelizmente nada dá muito
certo.
Uma questão perpassa
todo o arco, o que é mais importante: Salvar Betty que está com os níveis de radiação
gama descontrolados ou salvar o mundo dos males da Urna de Pandora que guarda
em seu interior esperança, pura, crua, bruta. Que embora pareça ser uma coisa
boa não é, isso porque ficou amargurada, sozinha, esquecida na urna, consequentemente
a esperança torna-se nociva.
É obvio que primeiro
ele tenta salvar Betty, mas como as coisas tomam um rumo complicado ele precisa
salvar o mundo. Tyrannus atira na urna a esperança é liberta e tem uma aparência
espectral e o Hulk engole a referida
entidade tornando-se de certa forma a nova caixa de pandora.
Quanto a arte a coisa
vai piorando a cada edição. Tom Grummett começa relativamente bem, mas com os
prazos apertados a qualidade de seu trabalho vai piorando. A consequência disso
é que seus desenhos vão ficando
irregulares.
O espião que me
esmagava é um arco que abre as portas para as últimas seis histórias de Greg
Pak como escritor do Hulk, mas infelizmente, nem com muito esforço o leitor
encontra algo que seja realmente interessante nas edições aqui apresentadas.
Achei legal o Hulk sugar a esprança para dentro de si! Ótimo texto!
ResponderExcluirEu acho que sim, o Pak curtia o personagem, mas ficou tempo demais a frente da revista e das relacionadas, isso degasta, poucos são os exemplos de virtuoses que conseguem passar tanto tempo a frente de um título sem se degastar. E prazos apertados matam a arte de qualquer um, só Kirby que conseguia dar seu jeitinho e olhe lá.
ResponderExcluirHmmm... a arte tá ruim mesmo. Ferrou!
ResponderExcluirGreg Pak foi bom mesmo só no planeta hulk, que na minha opinião foi a melhor personalidade que o hulk já teve e deveria continuar tendo.
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