HULK, QUARTETO FANTÁSTICO E OS VINGADORES

O Hulk fez parte da primeira formação dos Vingadores, mas ele não permaneceu no grupo por muito tempo e foi substituído pelo Capitão América.  Ao saber disso o Gigante de pele verde se enfurece e decide ir até Nova Iorque para destruir os Vingadores, mas em seu caminho está o Quarteto Fantástico.

As edições 25 e 26 da revista Fantastic Four publicadas na década de sessenta no século passado, conta o segundo encontro do Hulk com o grupo e boa parte do numero 25 é dedicada ao embate travado entre o Hulk e o Coisa.

Stan Lee foi o responsável pelo roteiro e escreveu uma história com a participação de muitos personagens, muito dinâmica e cheia de ação. Lee mostra que ainda estava trabalhando a personalidade do Hulk e a famosa luta interior entre o Golias Verde e Banner é bem retratada em ambas as edições.

A batalha entre os dois pesos pesados se dá em vários cenários, no centro da cidade, no mar e numa ponte. Tudo muito bem ilustrado pelo mestre Jack Kirby. Por mais que tente o Coisa não consegue superar o Hulk. Enquanto isso o Senhor Fantástico está doente, pois foi vitima de um vírus desconhecido.

Mesmo fazendo com que a luta entre o Coisa e o Hulk se estenda para a edição 26, Lee trabalha bem os elementos para que a história não seja apenas de pancadaria, mas se trata também do primeiro encontro entre o Quarteto e os Vingadores e nisso o autor mostra que o orgulho existente em ambos os times pode ser o seu maior inimigo.

Lee mostra que nenhum dos grupos pode superar o Hulk, apenas alguém muito próximo pode fazer alguma coisa, isto é, Banner e Rick Jones, o jovem joga uma pílula criada por Bruce na boca do Hulk, com o corpo cheio de formigas (que estão por todo corpo do Hulk por ordem de Hank Pym) ele se joga na água e devido ao efeito do medicamento ele volta a ser Bruce Banner.

No final Stan Lee faz tudo ficar bem, Reed é curado, os Vingadores e o Quarteto se tornam amigos e Bruce Banner vai embora e tudo termina relativamente bem para todo mundo.

Fantastic Four 25 e 26  compõem um mini arco muito bacana, até porque a Era de Prata da Marvel aborda um período onde tudo é ainda muito novo e o leitor pode observar as muitas tentativas de ajustar os personagens afim de torna-los interessantes para os leitores.

E uma época em temos na verdade toda a base para Nona Arte moderna, um período de muita criatividade e talento que merece sempre ser abordada e relembrada, além de lida e relida.