A minissérie Hulk versus Drácula
foi publicada no Brasil na íntegra em A Essência do Medo Especial 2. A
narrativa em três partes foi escrita por Victor Gischler e desenhada por Ryan
Stegman e conta o embate entre o Incrível Hulk e a nação vampiro.
Para quem curte uma história
recheada de violência à minissérie é perfeita, pois por onde passa o Hulk
esmaga com muito gosto. Possesso pela entidade asgardiana Nul o Gigante Verde
arrebenta com os vampiros e com as feras que são lançadas contra ele.
Nem mesmo Drácula tem chance,
pois os dois nem chegam lutar, isso porque com um único golpe do Hulk o Senhor
dos Vampiros ficou numa situação deplorável. Só não foi destruído porque conseguiram
chamar a atenção do Gigante Esmeralda.
Mas, para quem gosta de um
roteiro bem escrito a coisa muda de figura, pois Gischler não consegue tornar a
história interessante, como mencionado acima, tem muita pancadaria, os vampiros
ficam numa situação muito complicada, mas ao longo de três edições isso vai
cansado até se tornar monótono.
Entretanto com um pouco de
esforço o leitor consegue perceber alguns detalhes interessantes, o primeiro
deles é que a violência nunca é a resposta para terminar com a violência. Isso
fica muito claro, pois a solução encontrada pelos vampiros foi apelar para o
amor de Banner por Betty.
A arte de Stegman ficou bastante
irregular e a forma com que ele trabalhou proporção em certos momentos não
ficou legal. Na primeira edição a arte está bem razoável, porém nas edições
seguintes ela cai de qualidade de uma forma bem expressiva.
Na primeira história o
colorista Frank Martin fez um trabalho muito competente com as cores de fundo. Usando fundos verdes para o Hulk e rubros
para o Drácula. O efeito visual ficou muito bacana.
Quando se trata de uma mega saga a
pergunta que muitas vezes surge é: “Para que serviu essa minissérie”? Serviu
para os seguintes objetivos.
Primeiro: A Marvel ganhar mais
dinheiro. Segundo: Para tirar o Hulk do combate do final da Essência do Medo, a
Casa de Ideias tirou o Hulk e o Coisa do final, quem luta a batalha contra os heróis
são aqueles que originalmente são vilões. Terceiro: Para dar subsidio para Matt
Fraction escrever o primeiro arco dos Defensores. Quarto: Para que Valquíria mais tarde se
encontre com os Vampiros (Fear Itself: The Fearless 10) e tome os fragmentos do
Martelo de volta. Quinto: Para abrir as portas para o Hulk de Jason Aaron.
Nem por isso a Marvel ofereceu
aos fãs da Nona Arte uma grande história, pois mesmo procurando virtudes ou
razões para que a minissérie exista, nada muda o fato de que a narrativa é do
começo ao fim extremamente rasa.
As cinco razões que você escreveu foram muito bem colocadas, mas no fundo todas acabam sendo só a primeira... auahuahauahauh Já o Ryan Stegman é bom, quando tem tempo para trabalhar, coisa que não teve após a primeira edição provavelmente.
ResponderExcluirNessas poucas páginas da para perceber que a arte não ficou tão boa, pena que a história também, um encontro desses poderia ser bastante rico em seu drama!
ResponderExcluirHmmm... eu comecei ficando animado com esssa hq, já estava ficando verde rasgando a camisa mas... vocês me acalmaram.
ResponderExcluirDeixa pra lá.
Bem, não gostei muito da arte.
ResponderExcluirQuanto à história não conheço mas 3 revistas de porrada pura e dura parece-me exagero...
:P