QUANDO O CAOS FICA PIOR

A Guerra dos Caos complica e muito a situação da equipe Hulk, pois no Inferno o Rei do Caos liberta o demônio Zom que estava aprisionado no corpo do Dr. Estranho. Zom e o Abominável são enviados até a Terra para capturar Marlo, esposa de Rick Jones, pois ela tem dentro de si uma fagulha da morte e o Rei do Caos precisa dela para acabar com a vida na Terra. É com esse pano de fundo que a revista The Incredible Hulks 619 começa. A referida edição foi publicada no Brasil em Universo Marvel 25.

O Hulk enfrenta Zom e durante a luta ordena que Betty, Rick e Jen saiam dali para poderem salvar Marlo, entretanto a nave de pedra é destruída. Betty começa lutar com o Abominável, porém ele a afasta e parte do local com o Zom, com o intuito de capturar Marlo.

O Hulk volta a ser Bruce Banner e com os destroços da nave de pedra cria uma máquina de teleporte. E vão até o local onde Marlo está. Durante uma hora Skaar cria um abrigo para ela e Rick, porém ela nota que os mortos desejam protege-la, usando isso em beneficio próprio ela invoca o Dr. Samsom, Hiroim, Glenn Talbot e Jarella para ajudarem na batalha.

Quando Zom e o Abominável chegam ao local uma luta titânica começa e a equipe do Hulk começa a prevalecer, mas quando tudo parecia estar dando certo o Abominável decide usar o mesmo artificio de Marlo e traz do inferno o pai de Bruce Banner que se transforma num lagarto gigante e soca o Incrível Hulk.

Greg Pak tem um elemento muito significativo em suas mãos na construção da história, ou seja, a morte.  Marlo pode trazer quem ela quiser para ajudar. E o roteirista acerta em cheio quando escolhe incluir na história Jarella, pois nem de perto ela é uma princesa indefesa.  Além disso,  Hiroim é um personagem que quando une suas forças com a de Skaar mostra para Zom o quando o poder antigo pode fazer diferença. 

O cinto de utilidades do Dr. Banner é impressionante, ele consegue um celular que funciona com a Terra imersa no caos.  E, além disso, acaba construindo um sistema de teleporte com os restos da nave de pedra num tempo recorde. Exageros desse tipo não ficam legais na história. Por outro lado, a reunião de família no final proporciona um clima legal de tensão, sendo uma boa deixa para a sequência do arco.

Quanto à arte, Paul Pelletier desenha muito, as cenas são retratadas de forma forte, dinâmica, as expressões do rosto Hulk ficaram muito bacanas, principalmente nos momentos de grande fúria.

A Panini deveria ter publicado duas histórias do Hulk na edição 25 de Universo Marvel, pois a cronologia do Hulk está muito defasada em relação aos outros títulos da Casa de Ideias. E não parece que para a próxima edição a coisa vá mudar de figura, pois tudo dá a entender que teremos apenas uma história do Hulk novamente.